São Maximiliano Kolbe, nascido na Polónia em 1894, é uma figura extraordinária, exemplo de heroísmo e de santidade cristã. A sua vida foi marcada pelo amor a Deus e ao próximo, tendo culminado num ato de sacrifício, que o tornou num herói da fé.

Desde jovem, Maximiliano manifestou um profundo amor pela Virgem Maria e um grande desejo de servir a Deus. Já frade franciscano, durante os estudos de teologia em Roma, fundou a Milícia da Imaculada, um movimento que se dedica à difusão da devoção mariana e a combater o mal com o amor. O ardor missionário levou-o também a fundar várias obras de evangelização, em particular através da atividade editorial, seja na Europa, seja na Ásia.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Maximiliano foi preso e levado para Auschwitz. Foi aí que, como represália à fuga de um prisioneiro, os guardas do campo de concentração selecionaram ao acaso dez prisioneiros para a morte. Sendo um dos condenados pai de família, suplicou de ser poupado a essa sorte e Maximiliano, num ato de verdadeiro heroísmo, ofereceu-se para tomar o seu lugar.  

Maximiliano foi, assim, condenado a morrer de fome num bunker subterrâneo. Apesar da fome e da sede, continuou a rezar e a confortar os seus companheiros de prisão. A sua morte heroica, ocorrida em 1941, foi um exemplo extraordinário de amor e sacrifício, constituindo testemunho do seu total abandono à vontade de Deus e da sua dedicação aos irmãos.

São Maximiliano Kolbe encarnou o amor desinteressado e a oferta de si mesmo pelos outros. A sua devoção pela Virgem Maria e a sua confiança em Deus permitiram-lhe superar os desafios mais difíceis, desta forma manifestando o poder do amor, mesmo no meio do horror da guerra.